quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A pouco




Sim poeta
Na dor se constrói vida
Em cima do muro das lembranças , esperanças...
Basta ela lembrar de ti sem o dom sofrer que a chuva se afina
Nos tempos quis , não a quis, não lhe quis
Sim quis!
Se pobres são os que não amam , não a jogue fora
Não a torne reciclável
Não a torne invisível
Só a tenha
Faça-a esquecer dos seus intermináveis silêncios
criativos que a faziam estremecer
Escreva a sua última fúria
Pense ,AME ,exista
Viva.







2 comentários:

Davide disse...

Lindo, apesar de ausentes as rimas!
mas pense bem; nosso eu-lírico sempre vai precisar de um amor utópico para alimentármos nossa poesia. Mas não devemos confundir as duas coisas, porque fora do papel, as pessoas têm sentimentos de verdade.

Amanda Kimie disse...

Anna, que música! Que música! *.*

A solidão de você em mim

A solidão de você e mim inapropriada para o meu ego inconformada com os nossos tempos nada improvisada ela foi pensada existia há tempo...