domingo, 16 de outubro de 2011
Casmurrice
Eu perdi o que eu não tinha naquele mês de agosto, eu precisava de mais um pouco para mergulhar.Eu te jurava minhas incertezas e corria atrás do desastre . Caminhávamos de mãos dadas , nos informamos do tempo perdido, enquanto eu me privava de seguir o raciocínio que depois dali tudo ia mudar,tudo ia ser melhor.Sua pureza gritava amor, meus questionamentos eram quase tormento.Hoje a utopia reina, mais firme do que nunca. Ele não vê mais nada , eu reconheço minha esperança.Seu conforto me enfrenta,me habilito a dizer que seu conforto será seu carma imerecido.Ponho-me a mentir mais uma vez que vou partir, vou até onde permanecer no presente não seja mais uma segunda-feira. Desmoronar o tempo todo acaba virando hábito(as vezes eu me distraio) . Não quero mais usar o corpo e as emoções de outras pessoas para satisfazer meus próprios anseios. Não posso nada enquanto digo o que sinto.Não sei até onde irá essa quietude , que as vezes mata. Sinto que as almas gêmeas pessoas mais importantes da nossa vida só irão chegar para dar um breve comprimento cortez , um longo tapa na cara e irão embora.O clichê das marcas permanecerão !
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