sábado, 30 de agosto de 2014

Invadindo






Já era tempo de  voltar a ser oque eu era , a minha selvageria   , a mim.Dos bares medíocres das pessoas incertas que não precisavam beber muito para expor oque eram de verdade. Não tem cena , nem mentiras enfeitadas num palácio... Todo mundo ali se ergue se afunda na própria ferida , chora de verdade . Muita culpa e arrependimento. E eu, ainda caminhando entre eles vou vagando dentro de mim ,  verificando quão intensa será essa caminhada , o tempo que usei p chegar aqui , crua . Sem responsáveis , só inocentes, de um acaso merecido que não se escolhe o que sente , só se sente . No fundo da ferida sente-se muito , na fuga  não sente-se nada ,motivo imposto para não fugir dos planos de uma vida . E assim que vai ser , sempre vai ser , generalizando amores para não perder a pose . Fazendo do acaso o pior inimigo  ,não somando nada . Morrer-se para viver-se .

A solidão de você em mim

A solidão de você e mim inapropriada para o meu ego inconformada com os nossos tempos nada improvisada ela foi pensada existia há tempo...