segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Boa noite .
E por fim te enxergo em todos os lugares em meio de olhares vorazes que nao satisfazem . Portando peço arrependida que se retire da minha vida e nao aconselhe minha frustração. Enquanto isso te laço no teto sofrido enquieto e aflito te forçando implorar abrigo ao meu coração . No dia que puder ficar perto ,bem menos discreto te solto então. No entanto nesse mar de azedume como de costume me despeço pela ultima vez novamente . Sereno, me sopre sua brisa que despedida aflita eu não quero mais nao.
Chá das flores
Sabia bem
Que mesmo depois da lua nos arranhar
Mesmo depois dos seus olhares homicidas
Dos seus vorazes sentimentos inquietos
Da minha coragem comendo sua insanidade
Do meu amor discreto fantasiado de fumaça
Que mesmo depois da sua corrente que me arranca do estável
Da sua sublime naturalidade
Da minha incrível condição de ser tua
Dos teus devaneios embriagantes
Da caminhada
Dos pés na terra seca que refletia meu coração
Dos nossos externos amores inabaláveis
Do nosso amor exacerbadamente incerto
Sabia bem que depois dessa fuga sã
Iamos estar aqui
Incompletos ,cobertos de rezões
Sabia bem
Os desejos permaneceriam ali
Cobertos por aquela terra seca que esvai do meu sufoco
Sabia bem que seus olhos indagariam
Sabia bem mesmo depois que eu dormisse , sonhasse e acordasse
seu olhar estaria preso à porta.
É amor
Você é prosa verso e frase
Se fosse folha rasgava
Se mentisse voltava
Nessas estações de assombro gelava
Na minha vida esquentava
Um sumo tivesse , sede gritava
Por acordo calada
Por tristeza parada
Por riqueza de sonhos mentindo amor
Se fosse folha rasgava
Se mentisse voltava
Nessas estações de assombro gelava
Na minha vida esquentava
Um sumo tivesse , sede gritava
Por acordo calada
Por tristeza parada
Por riqueza de sonhos mentindo amor
Língua de papel
Papel onde escrevo
E instinto meus beijos
Em doces desejos em mil devaneios
Encaixo meu eixo
De olho fechado releio seus extensos textos
Ilustro suas aventuras em belas esculturas
Que distrai meu amar
Encarna teu sono
Na saliva inquilina
E me entrego a dormir
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