quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Desde quase

Esse amor adormecido porem nada escondido não me ousa acordar
Tantas vindas sem idas ,quantas vezes mais irei te amar?
Me aperto em despreso de quem ainda estipula o preço do meu amar
Me recorro em escrituras ,corroendo as fissuras do mais salgado encenar
Hoje atenta ao consolo do mais leve encosto que vem em mim ancorar
Uma voz tão paterna que alimenta minhas pernas que em seu leve esforço ando a me ofertar
O sacrilégio da confiança ministra nosso olhar  e linearmente meu bem,meu ante amor vou tentar acordar

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Breve passageiro


Existe em calma ,a mais nobre alma que desperta do não ser
Ela gratuita gesticula , com suas linhas obscuras retrata um pequeno arrepender
 Foge a cada instante de mentiras,  enxutas são extraídas das armadilhas inconstantes
De repente rompe ,segura o chão para não transcender  verdades
É exato em silêncio , escravo da solidão anoitece
Vira fumaça,esquece e adormece
Com todas as suas cores, seus ardores , suas flores podres dispõe a aceitar seu grande ser
Falecidos instantes ensinam gravar as vozes mudas que distraem seu olhar
É para não esquecer,  expectativas em torno só faz lamentar
Não ,exalte mais para alcançar ,a vida não quer se escaldar em breves  malhas frias prontas para secar







sexta-feira, 9 de novembro de 2012


"Pedro pedreiro tá esperando a morte
Ou esperando o dia de voltar pro Norte
Pedro não sabe mas talvez no fundo
Espere alguma coisa mais linda que o mundo
Maior do que o mar, mas prá que sonhar se dá
O desespero de esperar demais
Pedro pedreiro quer voltar atrás
Quer ser pedreiro pobre e nada mais"
(Pedro pedreiro  -Chico Buarque)

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pouco tempo
Para minha pouca raça
É tanto entusiasmo
Que é fazendo graça 
Que bagunço a casa 
Promovendo futura desgraça
A quem não me custou nada 
...é assim .

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Meu demônio


Demônios são demônios quando encontram aconchego do terceiro
Constantes fracassos que exibem a dor para alcançar qualquer calor
Demônios vem do lado de dentro, ao lado do quarto
Demônios desorientam, demônios eternos síndromes de si
Plantam na ponta do esgrime uma discórdia infundada bem qualificada
Demônios são podres abeis , fáceis e são fieis a sua constante simpatia
Demônios cumprimentam , sorriem  maldizem 
Demônios locam sua vida , exprimem todas as bençãos e a devolvem labirintando vestígios de sintonia
Demônios são opostos do grito, contrariam o ódio cru
Do contrario não seriam demônios
Incluem em sua vida digna o consolo aos mais fracos
Demônios enroscam na lavagem , fedem
Demônios querem o acalento de quem não tem um tento ,e vampirizam 
Demônios querem ser anjos , demônios me rodeiam 

domingo, 9 de setembro de 2012

Cintilação



Enquanto o silêncio anestesia a alma
Minha calma me adoça e me priva
Do sofrimento das nossas saudades
E do lacrimejamento da infinita dor
O posso da calma se evapora
E sua alma agora livre da dor purifica os céus
Em seu grande estagio de amor ilustra um costume dos grandes
Que amar fisicamente é só para entreter a alma enquanto mundana
A sua sede de harmonia prevalecerá , enquanto tormentos culturais creio não laborar



Vá em paz Tio Rai .


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Não tem pé , não tem cabeça

Boa noite .

E por fim te enxergo em todos os lugares em meio de olhares vorazes que nao satisfazem . Portando peço arrependida que se retire da minha vida e nao aconselhe minha frustração. Enquanto isso te laço no teto sofrido enquieto e aflito te forçando implorar abrigo ao meu coração    .  No dia que puder ficar perto ,bem menos discreto te solto então. No entanto nesse mar de azedume como de costume me despeço pela ultima vez novamente . Sereno, me sopre sua brisa que  despedida aflita eu não quero  mais nao. 

Chá das flores





Sabia bem
Que mesmo depois da lua  nos arranhar
Mesmo depois dos seus olhares homicidas
Dos seus vorazes sentimentos inquietos
Da minha coragem comendo sua insanidade 
Do meu amor discreto fantasiado de fumaça
Que mesmo depois da sua corrente que me arranca do estável
Da sua sublime naturalidade
Da minha incrível  condição de ser tua
Dos teus devaneios embriagantes
Da  caminhada
Dos pés na terra seca que refletia meu coração
Dos nossos externos amores inabaláveis
Do nosso amor exacerbadamente incerto
 Sabia bem que depois dessa fuga sã
Iamos estar aqui
Incompletos ,cobertos de rezões
Sabia bem 
Os desejos permaneceriam ali
 Cobertos por aquela  terra seca que esvai do meu sufoco
Sabia bem que seus olhos indagariam 
Sabia bem mesmo depois que eu dormisse , sonhasse e acordasse
seu olhar estaria preso à porta.

É amor

Você é prosa verso e frase
Se fosse folha rasgava
Se mentisse voltava
Nessas estações de assombro gelava
Na minha vida esquentava
Um sumo tivesse , sede gritava
Por acordo calada
Por tristeza parada
Por riqueza de sonhos mentindo amor

Língua de papel

Papel onde escrevo
E instinto meus beijos 
Em doces desejos em mil devaneios
Encaixo meu eixo
De olho fechado releio seus extensos textos 
Ilustro suas aventuras em belas esculturas
Que distrai meu amar
Encarna teu sono 
Na saliva inquilina
E me entrego a dormir


domingo, 8 de julho de 2012

Ismo


Enquanto esse ismo me falha
Me prendo nas garras
Do meu pouco amor

Enquanto o ismo me impede
De  te devolver seus versos
Enganando-os para outros

Enquanto a ismo me mostra
que a sorte faz o dote
dos que se entregam amor

Enquanto o ismo me explora
Cala , reza e chora
Um esboço restou

Enquanto o ismo me pega
Mata  os olhos sem trégua
No bolso  olhar oque restou,  e restou.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Autonomia condicional

 Ela se depara com seu antigo mal súbito
Amparando-se em barras etílicas esperando a  relevância do mal estar
No embalo do samba ela bem lhe quer , enquanto ele mal a quer de pé
Dos pés  a cabeça ela  mal vivia
Exacerbada de amor mal  sabia que ela mal quer o tempo que durar
Sempre notável a má interpretação do mal amor que ali vivia
Voz que ela mal escutava enquanto seu coração mal se calava
Veio o luar e ela mal enxergava as indas e vindas
De mal ela ficou, quando percebeu que ele ali vivia um mal amor
A madrugada , a manhãzinha  choravam pelo mal final ,pela má verdade pela má digestão
O bem da vida era semear fantasia,hoje mal importa

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"O que todos os avisos não vão evitar"

Frieza que esquenta só de pensar em  ver
Alegria que entristesse  só por não mais crer
Calma que despara ao abraçar você
Água da boca transcende e fecha meus ouvidos
Olhar que não me realiza
Acalento que pede infinito
Amor feito para não morrer e não ser vivido.
Desabafo que vira fumaça


  ...não passa.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

...


Ela contradiz sua crença 
Ela me vê ( eu a vejo )
Ela me escuta (mesmo quando não falo )
Esse é seu paraíso
Meu amor fez dela apatia 

A solidão de você em mim

A solidão de você e mim inapropriada para o meu ego inconformada com os nossos tempos nada improvisada ela foi pensada existia há tempo...